Ao fundar o islamismo, Maomé ajudou a fundar e moldar uma
nova sociedade, com crenças e costumes que serviriam para unir povos de
diferentes origens. Tendo suas origens na Arábia, onde viveu e pregou o Profeta
Maomé, o islamismo está intimamente relacionado à cultura árabe. O Corão ou
Alcorão - livro sagrado dos muçulmanos, supostamente revelado por Deus
ao seu profeta Maomé - está escrito em árabe.
Maomé e os primeiros califas eram líderes políticos e
religiosos e usavam o Alcorão como guia em todas as áreas da vida humana. Todas
as obrigações de um muçulmano estão estabelecidas pela lei islâmica - a xariá, que indica o caminho correto para a
conduta humana estabelecido por Deus. Esta lei sagrada tem as bases principais
descritas no Alcorão, que contém instruções fixas e rígidas sobre o governo, a
sociedade, a atividade econômica, o casamento, o status da mulher, etc. Após a morte do profeta foi organizada a sunna, a lei oral do Islã, que
estabelece as bases da tradição e jurisprudência da nova sociedade islâmica.
A presença árabe na África - diz Jacques Baulin (7 - é uma
realidade que não se pode negar. Mestiços ou puros, há árabes que vivem ao Sul
do Saara e sua língua é falada em alguns Estados no grau de língua nacional ou
oficial e sua religião conta com milhares de adeptos. A grande vantagem que a
cultura e a língua árabes representaram para a Africa Negra foi, sem dúvida, a
de transmitir um sistema de escrita. Mansa Mussa foi o rei que incentivou a
cultura, o ensino e a expansão do Islã
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